UMK, ou United Micro Kingdons é uma exposiçao que apresenta perspectivas de um futuro fictício para o Reino Unido, conforme imaginado pelos designers e educadores Dunne & Raby.

A exposição vê Inglaterra transformada em quatro reinos auto-suficientes , cada um livre para experimentar com a forma de governo, a economia e o estilo de vida. Estes “laboratórios vivos”interrogam a cultura e o impacto ético das tecnologias, existentes e novas, sobbre a maneira como vivemos.

Anthony Dunne e Fiona Raby usam elementos de design industrial, arquitetura, política, ciência e sociologia para provocar a discussão em torno do poder e potencial do design. Aproveitam para reavalair como os produtos e serviços são feitos e usados, inclusive através de releituras do carro e de outros sistemas de transporte.

Os quatro micro reinos explorados na exposição são:

DIGITARIANS

Digitarians dependem da tecnologia digital e de todo o seu totalitarismo implícito: tagging, métricas, vigilância integral, o acompanhamento, registro de dados e 100% de transparência. Sua sociedade é inteiramente organizado pelas forças de mercado. Não há diferenciaçao entre cidadão e consumidor.

Communo-NUCLEARISTS

A sociedade Communo-nuclearist é uma experiência de população limitada, de não crescimento. Usando a energia nuclear para fornecer energia, o Estado oferece tudo o que é necessário a sobrevivência. Eles são ricos em energia mas pagam um preço. Pelo temor com a energia nuclear, estão sempre sob ameaça de ataques ou acidentes e vivem em constante movimento.  Ninguem quer proximidade com eles

Anti-evolucionistas

Os anarco-evolucionistas abandonaram a maioria das tecnologias, ou desenvolveram novas, e se concentram em utilizar a ciência para maximizar suas próprias capacidades físicas através do biohacking DIY e da auto-experimentação. Acreditam que os seres humanos devem se modificar, que existem dentro dos limites do planeta em vez de modificar o planeta para satisfazer as suas necessidades sempre crescentes.

BIOLIBERALS

Bioliberals abraçam plenamente a biotecnologia e os novos valores que vem dela. Este é o centro de sua visão de mundo, levando a uma concepção radicalmente diferente da nossa paisagem tecnológica. Cada pessoa produz segundo suas necessidades energéticas. Essencialmente, Bioliberals são agricultores, cozinheiros e jardineiros. Não apenas de plantas e alimentos, mas de produtos também. Jardins, cozinhas e fazendas substituem fábricas e oficinas.

De 01 de maio a 26 de Agosto no Design Museum, em Londres