Para quem gosta de uma experiência ilusionista, nada melhor que este trabalho do Leandro Erlich. Em Londres, ele recriou a fachada de uma casa do século XIX, usou um enorme espelho e grande habilidade para permitir que o espectador participe criando suas próprias ilusões visuais.

Outros trabalhos dele são tão envolventes quanto a casa que parece anular a a gravidade. É o caso da piscina que envolve os visitantes sem molhar nem afogar ninguém. O público, naturalmente, adora o truque.

O ilusionismo sempre interessou à humanidade e à arte de alguma forma. Esta pintura de Bosch, abaixo,  representa um prestidigitador em plena atividade.  (1475-1480)

Um momento importante do ilusionismo na história da arte acontece na pintura barroca do século XVII. O efeito monumental, a partir da representação de espaços ilimitados, era recorrente e os tetos das igrejas transformavam-se em espetáculo de vertiginosa profundidade em direção aos céus idealizados pelo imaginário da época. Abaixo,  Alegoria dos Jesuítas, de Andrea Pozzo.