Frágil

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25 de outubro de 2009 Arte, No Radar, Opinião 0

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Difícil de engolir, mas é fato. O último sinal do incêndio que consumiu a obra do Helio Oiticica, este mês no Rio de Janeiro, já se apagou há tempos. O Hélio sobrevive graças às idéias que modificaram a história da arte, e que ele felizmente registrou em vida, e porque  tem obras espalhadas pelo planeta.   Triste é que há pouco ou quase nada de imprevisível nas infiltrações sazonais ou nas labaredas que destroem os acervos da arte brasileira. Só descaso mesmo. Se não pelo valor cultural dos trabalhos pulverizados pelo fogo, será que em função dos estimados milhões de dólares da perda, os poderes público e privado irão aprender alguma coisa com o desastre? Nas imagens, Bólides do Hélio, expostos no Museum Boijmans Van Beuningen, em Roterdam.

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