Escultura e arte na exposição de Azzedine Alaïa
O background em escultura do couturier Azzedine Alaïa fica claro na exposição “Couture-sculpture: Azzedine in the History of Fashion”. O designer tunisiano estudou essa prática no Instituto Superior de Belas Artes de Tunís, o que lhe deu a oportunidade de descobrir o quanto formas, superfícies e volumes tinham significado pare ele. Foi também nesse momento que teve seu primeiro contato com costura e passou a trabalhar nessa área. Aos 18 anos mudou-se para Paris e, a partir de então, começou a trabalhar com nomes como Dior, Yves Saint Laurent e Thierry Mugler.
O estilista ganhou renome no mundo da moda nos anos 80. Suas criações eram sinônimo de sensualidade: ninguém sabia criar para o corpo da mulher como ele. Como o próprio Alaïa coloca, ele se considera um construtor, mas que trabalha com tecidos macios e maleáveis, que se adaptam ao corpo para criar esculturas de tecido.
Não é por acaso que a exposição toma os salões da Galeria Borghese, em Roma. São 65 criações que coexistem com obras de Bernini e pinturas de Caravaggio – e nem por isso tornam-se menos interessantes. Muito pelo contrário. O cenário cria um diálogo interessante entre moda e arte, e seus vestidos bandage, com trabalhos em couro e drapeados ganham novos significados expostos junto à coleção permanente da galeria.
“Couture-sculpture: Azzedine Alaïa in the History of Fashion” Roma, Itália Galeria Borghese Piazzale del Museo Borghese 5, 00197 De 11 de julho a 25 de outubro De terças a Domingos das 8:30 às 19:30
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