Pompidou cai na estrada
O Centro Cultural Pompidou, que é indissociável da concepção arquitetônica do prédio em que está abrigado em Paris, prepara uma incursão temerária em um projeto móvel, assinado pelo arquiteto francês Patrick Bouchain. A idéia é levar arte aonde ela não chega, na França hoje imersa em grandes contrastes sociais e culturais. Estão na mira as regiões rurais afastadas e os subúrbios empobrecidos das grandes cidades do país.
A palavra temerária entrou no texto levando em conta a incursão duvidosa do Rem Koolhaas com a Fundação Prada, envolvidos neste projeto de espaço expositivo transformer da imagem acima, inaugurado este ano em Seul. Apesar do barulho e das assinaturas famosas, o resultado não arrebatou nem crítica nem público. É mesmo complicado dar solução satisfatória para a ambição de criar espaços mutantes.
A diferença a favor é que o Bouchain tem experiência no assunto. Entre suas práticas radicais está a de erguer uma construção provisória no local do projeto, colocá-la em uso e observar como a coisa funciona antes de torná-la definitiva. As imagens são de um centro cultural em Nantes, o Lieu Unique, assinado por Bouchain. Uma adaptação audaciosa de um prédio já existente .
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