DRAGÃO FASHION BRASIL 2016 | DIA 1
A maior semana de moda autoral do Brasil é cearense, e quando dizemos maior é no sentido real da palavra. O espaço ocupado pelo Dragão Fashion Brasil, no terminal marítimo de passageiros aqui em Fortaleza é realmente grandioso. As atrações e a animação do público também. Entre as atividades paralelas aos desfiles, o DPM lota auditórios de estudantes e interessados em discutir a moda no Brasil. Nos desfiles também não é diferente, filas enormes se formam para entrar nas grandes salas.
Quanto às apresentações, criadores locais misturam-se com outros de diversas partes do Brasil, da Colômbia e também com novos talentos saídos diretamente das escolas de moda do país, através do concurso dos novos. Vamos a eles.
Abrindo o primeiro dia, André Sampaio apresentou coleção inspirada nos banhistas do século XX. Os os looks eram em preto e branco, com presença maciça de listras em todos os sentidos. O ponto alto ficou por conta dos ombros, ora a mostra ora imponentes com mangas volumosas.
Almerinda Maria, marca forte e tradicional do Ceará, com quase 30 anos de história, nos brindou com seu bonito e delicado trabalho em rendas, praticamente todo feito à mão. Almerinda é uma representante da artesania das rendeiras do Ceará, contribuindo com a propagação deste rico trabalho pelo Brasil. Este ano Almerinda se uniu a Deóclys Bezzera para assinar a coleção em uma estratégia de expansão da marca para o sudeste brasileiro sob o nome Alma Concept.
Fechando o primeiro dia, Lindebergue Fernandes trouxe manifesto político para a passarela do DFB. Reprocessando política, indignação, Napoleão Bonaparte, Lampião e skatistas em seu liquidificador lírico, Lindebergue levanta questionamentos contemporâneos sobre o Brasil, diversidade e gênero em tom de ironia e humor. (Colaborou Ramon Steffen)
Compartilhe a sua opinião!
Seu e-mail não ficara público. Campos requeridos estão marcados com *