Maria Bonita na SPFW
Sensualidade em baixa voltagem e formalismo poético nessa coleção de vestidos, macacões, calças e paletós, sempre afastados do corpo e correndo por fora de tendências da hora. No desfile no Sesc Pompéia, a Maria Bonita partiu das obras da arquiteta Lina Bo Bardi, autora de prédios que revolucionaram a arquitetura pública no Brasil (o do Sesc é um deles) e se deu muito bem. O gosto por formas limpas, que é próprio da marca, encontrou uma fonte adequada de referência, traduzida em coleção rigorosa e inteligente. A silhueta é rígida em alguns pontos e fluida em outros, trafegando entre a forma natural e a construída. Imagens: divulgação SPFW.
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