A Pitti Uomo, feira cercada de atividades paralelas que acontece em Florença, na Itália, poderia ser mais uma iniciativa sob medida para divulgar e vender o masculino Made In Italy. Mas ela é bem mais que isso. Com boas parcerias internacionais, e convidados que literalmente definem a cena global, ela se impôs entre amantes da moda e compradores internacionais e italianos como ponto de referência para a moda masculina.

Entre as marcas, foi apresentada a linha contemporânea do designer britânico Paul Smith; Tommy Hilfiger, na feira pela segunda temporada consecutiva; Bally, marca de acessórios e roupas suíças que apresentou uma nova coleção de tênis e uma instalação; a escandinava Tretorn, que fabrica calçados e a  Belstaff que mostrou a evolução da marca com base em tecnologia orientada para o movimento.

Em edições anteriores já desfilaram lá Raf Simons e Gosha Rubichinskiy Nesta última o convidado foi J.W. Anderson confirmando a qualidade e a atualidade dos critérios de seleção adotados pela feira.

As parcerias com a Japan fashion Week e a Liberty Fair (que acontece em NY e Las Vegas) somada à participação de países que apresentam sua produção (dessa vez foi a Austrália) promovem a necessária internacionalização da Pitti Uomo. Nada menos que 19 mil compradores registraram presença

Este é o ranking por países: a Alemanha no topo, seguida do Japão, Espanha, Reino Unido, Holanda, China, França, Suíça, Turquia, EUA, Coréia, Bélgica, Áustria, Portugal, Rússia, Suécia, Grécia, Dinamarca, Polônia e Canadá.

Eventos em torno da feira, como a apresentação de Lindsay Kemp também mobilizam as atenções. Na terça-feira, 13 de junho de 2017, dia de abertura da 92ª edição, foi aberto no Palazzo Pitti o Museu Efêmero da Moda, mostra produzida pelo Fondazione Pitti Immagine Discovery em colaboração com a Gallerie degli Uffizi e o Palais Galliera. De acordo com Eike Schmidt, diretor da Gallerie degli Uffizi, “uma exposição que investiga os mecanismos da moda e reflete sobre suas implicações mais amplas.”