Enquanto uma onda de retorno à tradição leva marcas históricas a mergulhar no passado, reeditando clássicos e trazendo à tona os feitos de outros tempos, criadores muito jovens tiram partido deste legado de maneira independente.  

É o caso da Sarah Willians, designer recém formada pelo London Fashion College que não se intimida em tomar posse de técnicas de construção de bolsas aprimoradas apenas em casas antigas e respeitáveis como uma Vuitton ou uma Hermés. Ela não se limita a isso, naturalmente, e transforma desenhos clássicos concedendo a  mesma importância a espaços cheios e vazios. Alguns desenhos parecem submetidos ao contorno de uma forma externa. Como acontece nesta maleta , dobrada em ângulo de 90° 

Estamos de volta ao passado, ao tempo das maletas estruturadas, de fechamentos poderosos e divisões adequadas a uma parafernália de acessórios frágeis e elegantes.

Mas também estamos um passo adiante, em um ponto que a moda produz comentários sobre si mesma, perverte as funções, confunde e faz pensar. Imagens: Sarah Willians.