Trajes pagãos usados em celebrações de inverno ao redor do mundo
Fascinado pelas tradições tribais europeias, o fotógrafo francês Charles Fréger viajou por toda a Europa para capturar imagens de pessoas vestidas em trajes ritualísticos, a maioria celebrando a chegada do inverno.
Fréger começou sua jornada na Áustria e, até hoje, fotografou fantasias e rituais de mais de 21 países. A Fundação Hermés patrocinou viagens e livros do fotógrafo.
De acordo com Fréger há celebrações que marcam a chegada do inverno na República Tcheca que são bastante semelhantes as da Itália. No entanto, por trás de aparências semelhantes, a história de cada peça varia entre cada país e local. Para ele há um motivo de tantas dessas celebrações envolverem um ser humano disfarçado de animal:
“Não se trata de ser possuído por um espírito, trata-se de saltar voluntariamente na pele de um animal. Você decide se tornar outra coisa. Você escolheu se tornar um animal, o que é mais excitante do que ser possuído por um demônio”.
Outro aspecto interessante do trabalho do fotógrafo é a relação desperta que o vestir-se de alguma outra coisa estabelece com o vestir-se em geral. “Roupas” são produzidas e nos vestimos com elas por infinitos motivos, e não apenas por aqueles que o sistema da moda nos condicionou a acreditar.
As façanhas fotográficas de Fréger com entidades folclóricas internacionais são o assunto de dois livros: “Wilder Mann: A Imagem do Selvagem” e “Yokainoshima: Ilha dos Monstros”. Abaixo, confira algumas das fotografias que ele clicou:
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