Henrik Uldalen: a impermanência na arte e nos negócios
Henrik Uldalen é um artista norueguês autodidata que empresta a pintura figurativa clássica uma dimensão contemporânea: a impermanência dos seres. A partir da concepção de uma beleza frágil, ele explora ideias que giram em torno do absurdo, da nostalgia, da solidão e da alienação.
Embora seja um pintor figurativo, o foco do trabalho de Uldalen vai para além das narrativas, exaltando um conteúdo emocional frequentemente apresentado em estado de sonho ou limbo. Com elementos do expressionismo, o artista retrata indivíduos que se desfazem, na transitoriedade a que todos estamos submetidos.
No campo da arte, a impermanência é constitutiva. Sabe se que, a todo o momento, está se lidando com um campo de ideias em movimento, que se deslocam e aglutinam em lugares diferentes de investigação.
Na moda, a dimensão criativa do fenômeno também se alinha a essa característica da arte no trato com o impermanente — ao mesmo tempo que se choca às restrições técnicas e produtivas de mercado que tendem a fixação de padrões para operar. É a contradição básica da moda.
Mercados experientes e bem-sucedidos aprenderam a gerenciar a transitoriedade. Para a gestão de moda, não há como escapar das bruscas mudanças de direção, da reinvenção sazonal de parte dos procedimentos e muito menos da convivência com paradoxos.
A estratégia aqui é aceitar que a impermanência constitui um aspecto fundamental do fluxo da moda. O gosto é flutuante. E é preciso aprender a lidar com isso. Por mais que um negócio tenha uma assinatura, essa identidade vai estar sempre sujeita a flutuações. No conflito razão e criação, esta é a hora que a emoção ganha.
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