No  final da década de 50, ou seja, na efervescência da Pop Art, Ed Ruscha cultivava visões distintas dos mesmos assuntos que seduziam seus contemporâneos.

Eram marcas desconhecidas as que frequentavam a pintura do artista, e Hollywood era apenas o lettering icônico ao contrário, só um pano de fundo para o outdoor banal do primeiro plano. Ruscha permaneceu na Califórnia até o início dos anos 70, quando chegou à galeria de Leo Castelli e começou a sair da sombra que Nova York projetava sobre o resto do país. No começo deste século ele ganhou mostras extensas, incluindo uma no Reina Sofia em Madri e outra no Jeu de Paume em Paris, entre outros grandes espaços expositivos do circuito internacional. No momento, depois de passar pela Hayward Galleries em Londres e  pela Haus der Kunst em Munique, o trabalho dele aporta no Moderna Museet em Estocolmo. A mostra abre dia 29 e fica por lá até setembro.  artista permanece quase que desconhecido do grande público por aqui.