Tricô miraculoso
Há dois dias envolvido com a SPFW e só agora sai o primeiro post a respeito. A responsabilidade por disparar o interesse deve ser creditada ao Lucas Nascimento e à coleção que ele fez para a Ghetz. Em princípio, é tudo sobre técnica. E que artifícios são estes que tiraram o tricô do baú da minha tia para jogá-lo no topo da modernidade? Afora pelo conforto e raras blusas/afeto na infância, nunca fui muito chegado nele. O tricô sempre teve algo de careta que me incomodava. Modelagens grandalhonas, barras engordantes, aquelas tranças horríveis tratadas como trunfos técnicos. Sei não. Na história recente da moda até que aconteciam coisas interessantes. Acompanhei por um período a Anteprima na Itália, por exemplo, e era tudo excelente. Consigo elencar alguns clássicos da Agnes B, e sempre há uma peça ou outra realmente mobilizadora pelas coleções. De repente, tudo virou e é isto que se vê por aí, e que dá vontade de pedir a prova de que se trata mesmo de tricô. Estes que o Lucas faz, tecidos ponto a ponto nestas miraculosas máquinas industriais pela capacidade inventiva dele, são muito bonitos. Eu gosto. Minha tia provavelmente não. Imagem:Agencia Fotosite
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