Bienal de Istambul
A Bienal de Istambul, que acontece entre 17 de setembro e 13 de novembro deste ano, é apontada como a mais independente entre as muitas que se disseminaram pelo planeta. É esta independência, entendida como não adesão à espetacularização que dominou as grandes mostras, e como manutenção do status quo da arte como atividade crítica e experimental, que torna possível o direcionamento dado à próxima edição.
A obra do cubano Felix Gonzáles Torres -1957/1996- um dos mais importantes artistas das últimas décadas, norteia a curadoria, desta vez à cargo do brasileiro Adriano Pedrosa, à esquerda, e do costa-riquenho Jens Hoffmann. Batizada de “Untitled” (sem título) a Bienal restringe informações sobre a lista completa dos artistas e pretende entregar uma mostra para ser vista “e não consumida”, nas palavras do Adriano Pedrosa.
O projeto dos espaços expositivos é assinado pelo arquiteto japonês Ryue Nishizawa, vencedor do Prêmio Pritzker de 2010 junto com sua sócia Kazuyo Sejima. (Sejima concebeu e curou a última Bienal de arquitetura de Veneza. Confira aqui.
Entre os brasileiros, os curadores citam Leonilson, Jonathas de Andrade, Rosângela Rennó, Renata Lucas, e Lygia Clark.
Imagens: fotodivulgação
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