O encontro com críticos de arte  filiados à AICA, na  tarde quente e chuvosa da última segunda feira (dia 24), em Porto Alegre, foi promovido pela 8ª Edição da Bienal do Mercosul e aconteceu na Casa M, um dos espaços da Bienal. Motivada pela argumentação em favor das singularidades históricas da arte latino americana, Haydée Venegas – crítica e professora de História da Arte, foi responsável pelas falas mais intensas. Yacouba Konate – crítico e professor de filosofia na África, deu um testemunho fresco sobre um continente sem tradição na área. Falaram ainda o inglês Henry Meyric-Hughes, a argentina radicada na França Suzana Sulic e Lisbeth Rebollo Gonçalves, da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Entre o público, a maioria mestrandos, alguns jornalistas e este que vos fala, que não é nada disto mas se interessa pela coisa e anda com algumas opiniões sobre a Bienal do Mercosul. (Ainda em processo de maturação e prestes a virar novos posts.) Voltando ao encontro, como os convidados haviam chegado ao Brasil há poucas horas atrás, nada de falar da Bienal. Todos apresentaram um depoimento resumido sobre a história da crítica de arte nos seus países e continentes de origem, e foi preciso achar outro caminho para a conversa, evitando a Bienal do Mercosul em si para abordar a definição da curadoria como um dos atributos da crítica, a arte via web, a questão dos espaços expositivos e o formato bienal.  De acordo com Henry Meyric-Hughes, 200 delas acontecem no mundo hoje.

Imagens: Flavia de Quadros e Camila Cunha – Indicefoto.com