Lygia Pape na Estação Pinacoteca
Concebida e realizada pelo Reina Sofia de Madri, a exposição já passou também pela Serpentine em Londres e chegou agora à Estação Pinacoteca, em São Paulo. Trata-se de mais uma preciosidade em exibição no país. A artista brasileira, que desfruta de grande prestígio crítico, de alguma forma permanceceu menos conhecida do público que contemporâneos de peso como Helio Oiticica e Ligia Clark. A mostra corrige essa pequena distorção com uma retrospectiva maiúscula da robusta diversidade experimental da obra de Pape. Gravuras, filmes, objetos, peças gráficas e poemas, ao lado de invenções da artista, como os Livros da Criação, ocupam o quarto andar do prédio em disposição que converge para a espetacular instalação Ttéia Quadrada, rigoroso arranjo espacial com fios de cobre e luz que dá um nó na percepção do observador (Na imagem acima).
Oportunidade rara de rever o Divisor (Acima), os Espaços Imantados, o Livro do Tempo (Abaixo), o Livro da Arquitetura entre muitas obras fundamentais para entender o papel da produção brasileira na história recente da arte mundial. O encorpado catálogo custa apenas 50 reais.
A Estação Pinacoteca é a extensão da Pinacoteca do Estado, fica um pouco mais adiante, ao lado da Sala São Paulo. Abriu no dia 17 de março e fica até 13 de maio de 2012.
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