A Stephen Friedman Gallery, de Londres, realiza uma mostra da Mira Schendel, de 26 de abril a 27 de maio, 2012, e coloca a obra dela em conversa com a de Max Bill, Naum Gabo , Sol Lewitt ,  Agnes Martin , Roman Opalka  e Bridget Riley.

Mira Schendel, nascida na Suiça, é uma das mais importantes artistas do Brasil e pouco a pouco firma-se como um dos grandes nomes da arte mundial do final do século 20. Seu trabalho, que abrange uma ampla variedade de mídias, é sustentado por um interesse filosófico e espiritual nas propriedades formais da linguagem. Sob a mão de Schendel a linguagem é apresentada não apenas como um dispositivo de comunicação, mas sim como metáfora visual para a existência humana.

O grupo multi-nacional de artistas reunidos em torno de Schendel compartilha uma abordagem convergente com a dela, particularmente onde é possível detectar o o surgimento da semiologia como um campo de estudo, no século XX, quando a arte tenta entender as rápidas mudanças sociais e os desdobramentos em torno dela.

Mira Schendel foi o tema de uma exposição retrospectiva com Leon Ferrari no Museu de Arte Moderna de Nova York em 2009. Outras grandes retrospectivas em todo o mundo incluem Museo Rufino Tamayo, Cidade do México (2004); Galerie nationale du Jeu de Paume, Paris (2001); The Drawing Center, Nova York (1995); Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1966).

Exposições coletivas selecionadas incluem: Documenta 12, Kassel (2007); Beyond Geometry: Experiments in forma, 1940 – 70 anos, LA County Museum of Art, Los Angeles (2004); Force Fields: Fases do Kinetic, Hayward Gallery, Londres (2000 ); XXII Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo (1994) e Inside the Visible, ICA Boston, Boston (1996).

Texto adaptado de divulgação da Stephen Friedman Gallery

Imagem: obra de Mira Schendel