O novo filme de Woody Allen faz rir todo o tempo, tem o próprio em bons momentos com Judy Davis, mas acrescenta pouco à filmografia dele e à da cidade italiana, imbatível na visão de outros diretores, como Fellini, em clássicos do passado.  Não é pór falta de atrativos que a cidade eterna não rende  o que renderam Barcelona e Paris, é  a  “franquia” de filmes turísticos do diretor que cobra um preço neste Para Roma Com Amor, mostrando um lado fórmula da equação adotada pelo diretor. Ele escolhe retratar a “alma” da cidade  italiana em quatro histórias que se desenrolam independentes uma das outras, no que parece uma tentativa de replicar e amplificar a dinâmica caótica e contagiante da cidade. No percurso Allen cria momentos inspirados, mas se deixa levar pela obviedade ne0-neo-realista de Roberto Benigni, intercalando outros muito próximos do humor ralo de um programa de tevê. Fico com o episódio que envolve Alec Baldwin, Jesse Eisenberg, Greta Gerwing e Ellen Paige.