A trajetória de um vestido
Um modelo apresentado pela primeira vez na passarela pode ter sua carreira resumida a esta única aparição, ou decolar rumo ao sucesso comercial, impulsionado por uma persistente estratégia de marca combinada com as oportunas escolhas de editores. Veja o que acontece com este vestido da Louis Vuitton, desfilado por Isabeli Fontana no começo deste ano, em Paris, ele tem sido insistentemente retratado em outras ocasiões.
A própria marca aposta muitas fichas na proposta, um mix de lingerie com padrão xadrez clássico. Veja como ele reaparece na campanha de inverno vestido por ninguém menos que outra brasileira, Giselle Bundchen, a “máquina promocional” mais eficiente, e cara, em atividade no planeta fashion.
Em outro momento “tropa de choque” para divulgar o modelo, é ele o escolhido para capas de revistas de circulação mundial. Victoria Beckham abre mão dos próprios para posar com o da Vuitton.
Na 10, a super model Tilda Lindstam também entra na corrente.
Nas páginas internas da Vogue inglesa de setembro, Cara Delevingne aparece ao lado de Pharrell Williams fotografada por David Bailey. Vestindo o quê mesmo? O vestido Vuitton!
Como sempre, A Radar gosta de rastrear estes sucessos, expondo os antecedentes que informam sobre o porque da notoriedade momentânea. Ao lidar com elementos da lingerie já se tem um enorme lastro de antigos apelos em jogo. O tecido xadrez clássico também tem lá seus atrativos históricos. Junte os dois e o ruído gerado não poderia ser mais atual. Além disso, a mistura nem é nova. Tem antecedentes o recurso de mixar algo hiper feminino com algo masculino, sensualidade com sugestão conservadora e por aí vai. O que estamos querendo dizer é que acasos acontecem, mas, no terreno da moda, é mais acertado pensar em planejar o sucesso do que esperar por ele.
Veja como o look McQueen lida com os mesmos elementos.
Compartilhe a sua opinião!
Seu e-mail não ficara público. Campos requeridos estão marcados com *