Foto: Ricardo Laf

A moda brasileira ganhou o primeiro museu público destinado ao campo, demonstrando, assim, a maior seriedade com que o potencial da indústria têxtil deve ser tratado no nosso país. Foi inaugurado, em 6 de dezembro do ano passado, em Belo Horizonte, o MUMO (Museu da Moda), antes Centro de Referência da Moda (CRModa).

A criação do museu foi uma iniciativa da própria prefeitura por meio da Fundação Municipal de Cultura. Além de trazer ganhos significativos para Belo Horizonte, o sistema de moda nacional como um todo se beneficia, já que o museu constará no catálogo do Instituto Brasileiro de Museus, tendo divulgação das suas exposições garantida nacional e internacionalmente. Através de discussões e pesquisas, o MUMO propõe maiores conhecimentos, liberdades e cooperações para a sociedade mineira e também para a comunidade da moda nacional, tanto acadêmica quanto mercadológica.

Explorando o ponto de partida de toda a indústria têxtil, o algodão e a tecelagem plana são os objetos explorados na primeira exposição do museu, intitulada “=33 voltas em torno da terra – memória e raízes da indústria têxtil de Minas Gerais”. A exposição focará na história da indústria têxtil no estado e seus impactos pelas regiões onde passou, incluindo a própria capital Belo Horizonte. Com objetos do acervo do Museu de Artes e Ofícios e da Cedro Têxtil, a responsável pela exibição é Doia Freire e frente à curadoria está Antônio Fernando Batista Santos.