Arte contemporânea da Ásia Central
Em outubro, uma exposição em Londres vai reunir parte da produção contemporânea de arte da Ásia Central. Ao todo, obras de 23 artistas, curados por Sarah Wilson, do The Courtauld Institute of Ar,t e Lina Dzuverovic, da Calvert 22, cumprirão o papel de apresentar a vitalidade da arte de uma das regiões menos mapeadas dentro do contexto da cultura global na atualidade.
Entre os trabalhos, chama a atençao o da artista do Cazaquistão Almagul Menlibayeva. Em maio deste ano, na exposicão solo Transoxiana Dreams, ela apresentou narrativas mitológicas filmadas em paisagens desertificadas após 60 anos de brutal ocupação Soviética, que impôs duras regras de irrigação sobre os povos nativos .
A artista opera com imagens fantásticas enraizadas no repertório atávico da sua cultura.Em seu último vídeo, e nas fotografias que o acompanham, Menlibayeva narra o conto da filha de um jovem pescador que observa as mudanças dramáticas na paisagem da região do Aral através dos olhos de uma criança.
O espectador é conduzido por uma paisagem vazia na qual tem encontros com estranhas critaturas, como o centauro de sexo feminino, representado por uma mulher de quatro pernas. Lendas antigas contam que quando os gregos entraram em contato com os habitantes da região, nômades das estepes sobre seus cavalos, julgaram tratar-se do quadrúpede mitológico.
Quando e onde: 18 de outubro de 2011, na Royal Asiatic Society, Stephenson Way 14, em Londres.
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