Arte urbana em Luxemburgo e Antuérpia
Movimentos artísticos do passado como o impressionismo, no final do século XIX, mudaram para sempre a arte, abrindo portas para novas estéticas. No mesmo período, temos o fim da Era Vitoriana, encadeada com a Primeira Guerra Mundial, que afetou a economia em escala global. A Revolução Russa (1917), por sua vez, trouxe o concretismo como representação da força e da vitória do proletariado. Surgiram ainda movimentos como a Escola de Bauhaus, com apelo forte para a funcionalidade e para a produção em série. Todos estes últimos fenômenos estão interligados e aconteceram alinhados com o processo de migração para as áreas urbanas.
No pós-Segunda Guerra Mundial, a necessidade de reconstrução das cidades determinou uma renovação radical da paisagem urbana. Após 1945, houve também uma massificação das informações, com o rádio, o cinema e mais tarde a TV. Momento no qual a cultura norte-americana se afirmou como a referência de comportamento. Coroando o processo, surge a publicidade, como subproduto da Revolução Industrial, apontando o caminho para uma sociedade de consumo e contribuindo para mudar a cara das cidades.
Some a tudo isso a evolução da arquitetura e o resultado é que o ambiente urbano, tal como conhecemos hoje, é fruto da uma sequência de transformações. Devidamente aceleradas por um produto da contra-cultura dos anos 60 – o graffiti. Esta modalidade de intervenção no ambiente é a essência da arte urbana e uma das categorias respeitadas da arte atual.
Algumas das imagens que seguem – da Antuérpia e de Luxemburgo – mostram como a arte urbana européia tem se relacionado com o ambiente em cidades cuja arquitetura não foi radicalmente alterada.
Clique nas imagens abaixo para ampliar.
Imagens acervo pessoal
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