Bastardos Inglórios
Tarantino é tão Tarantino que já virou adjetivo. Contudo, se neste último e ótimo filme ele faz o que sempre fez, também faz muito mais. O diretor sustenta longas cenas de torturante tensão sem o menor sinal de violência, a não ser aquela que a narrativa sugere e que nossa memória dos fatos teima em construir. Estamos em plena Segunda Guerra, afinal de contas. Tudo que o cinema emprega para nos tornar observadores parciais ele também usa. A diferença é que, no caso, é a História que dá sustentação ao nosso prazer assassino em escalpelar e matar a pauladas. Tudo vai muito bem, mas o ator austríaco Christoph Waltz, que faz o general alemão Hanz Landa, vai melhor ainda.
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