Boa edição do SPFW gera expectativa positiva para o Fashion Rio
Desta edição do SPFW gostamos, antes de tudo, da vitalidade. Da forma como a organização respondeu à apatia da estação passada com novas estratégias e os criadores com boas coleções.
Os desfiles espalhados pela cidade, o cangaço caleidoscópico do Ronaldo Fraga, a maestria técnica do Reinaldo Lourenço, o futebol da Osklen, os acertos dos novos (Vitorino Campos e Patrícia Motta), a entrada da Melissa e a poderosa coleção masculina do Herchcovitch são apenas alguns exemplos da diversidade de propostas e acontecimentos. De fato, a semana deixou imagens estimulantes na memória e um rastro de energia que deve mexer com o mercado. (E bem que ele anda precisando!) Giselle Bundchen teve seu papel. A bela atravessou a passarela exagerando nas passadas que são só dela e encarnando aquilo que é: um ícone. Como a moda não vive sem eles, outros cruzaram a cena, alguns alimentando, outros frustrando expectativas. Cada um a seu modo, passaram por lá, ou no em torno, Lagerfeld, Uma Thurman, as modelos estrangeiras e as brasileiras mundiais, entre outras “atrações”.
No saldo do que move a coisa toda e vai fazer o mercado girar, a roupa, vamos nos lembrar das artesanias bem casadas com tecnologias têxteis, do couro, dos tricôs, do neoprene, dos brilhos metálicos, do vermelho, das calças jogging, dos sweatshirts, dos comprimentos extra curtos e no joelho. Também não será esquecida a excelência técnica do Reinaldo e da Tufi Duek, as experimentações com materiais na Animale, a Carmem Miranda reduzida do Pedro Lourenço, os vestidos camisola do Alexandre, a dança que tomou conta de alguns desfiles, o beijo gay no desfile do Lino Villaventura, tudo com gosto de quero mais. Felizmente, o Fashion Rio vem aí!
Imagens: Agência Fotosite
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