China: agora é a vez do Fast Fashion
Uma nova realidade econômica está mudando o mercado de moda na China. Pela primeira vez em muitos anos, o mercado de luxo teve um recuo de 1% nas vendas. Prada, Armani e Chanel são algumas das marcas que diminuíram significamente o número de lojas no país asiático – 50% no caso da Chanel.
Esta perda de espaço interno é o reflexo do alto número de impostos e políticas governamentais recentes, pois apesar da China deter 46% dos gastos em itens de luxo no mundo, 76% destas compras são feitas no exterior, sendo que as lojas do país operam como se fossem apenas showrooms onde os clientes vão para ver os produtos que pretendem comprar quando viajarem.
Esta diminuição de pontos de venda das marcas de luxo no país, também afeta outro lado da economia. Em torno de 55 novos shoppings estão planejados para abrir nos próximos 3 anos na China. Para que seja possível preencher os espaços comerciais, estes shoppings estão abrindo espaço para as marcas de fast fashion. A Forbes alerta que na China, agora, o diabo veste Zara, isso devido a expansão da marca no país, que pretende abrir neste ano mais de 60 lojas. Outras marcas também planejam expansão no país asiático. A sueca H&M acena com 80 novos pontos de venda e a japonesa UNIQLO, 100. Saídas do lado de cá do Atlântico, as americanas Forever 21, GAP e Banana Republic também vão investir em ampliar a representatividade na China.
Parece que agora uma maior parte do made in china vai ficar é mesmo na China.
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