Objeto preferido do design de ontem e de hoje, a cadeira tem  trajetória de peso também no terreno da arte. Esta acima é do brasileiro José Bento e a aparência despretensiosa esconde uma idéia engenhosa, desafiando a idéia de coesão da forma. Na verdade ela é toda montada com pedaços de ímã e permanece estruturada apenas em função do magnetismo das partes.

Esta é um trabalho do artista Joseph Kosuth, seminal para a arte conceitual. Nele, a mesma cadeira aparece  presente como objeto físico, representada na fotografia e descrita em texto na parede. Kosuth usa a tautologia para tratar das várias instâncias dos objetos e da natureza da própria arte.

Voltando ainda mais no tempo, a cadeira pintada por Van Gogh aparece inundada por uma luz inexplicável, e é uma boa metáfora visual para a importância desse objeto no imaginário coletivo. Na sequência veja a cadeira usada em obras atuais.

Transformada em roda por Helmut Pala.

Reiterando a inércia segundo Django Hernández.

Em equilíbrio improvável na escultura de Koenraad Dedobbeleer.

Ampliadas na instalação de Robert Therrien.

Em uma espécie de looping, e de volta à natureza.