Espaço do CCBB em Belo Horizonte impressiona
No Brasil, no que diz respeito a espaços culturais e museus, cidade que não é São Paulo padece de anemia de opções. Considerando o porte de Belo Horizonte, Porto Alegre ou Recife, para citar algumas, a situação é um desastre e um perfeito retrato da ausência de políticas culturais públicas no país.
Na Belo Horizonte pós Inhotim (uma iniciativa privada), surge agora o Centro Cultural Banco do Brasil. A exemplo de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, onde já mantém espaços semelhantes, o banco agora oferece um na capital mineira. Integra o conjunto batizado de Circuito Cultural Liberdade. Os edifícios de estilo eclético, que até então abrigavam secretarias do governo, foram anunciados como as novas casas da cultura no estado. Mais que isso, representariam o grande projeto cultural do país. Na verdade, após muito barulho feito por autoridades locais e nacionais, a ocupação dos palacetes da bela Praça da Liberdade é lenta e ainda deixa a desejar.
A Vale ocupa um deles, com um centro de Cultura Popular, o museu de Mineralogia migrou para outro e agora o CCBB abre as portas.
De longe, o melhor aparelhado deles, o novo espaço impressiona. Um teatro, três andares de espaços expositivos e um café circundam o espetacular pátio interno. A luz natural, filtrada pelo telhado transparente, amplifica as proporções grandiosas e cria uma rara atmosfera para quem circula pelo espaço ou apenas ocupa uma das mesas do café, que permanece aberto até às 21 horas.
Detalhes da escadaria do foyeur.
Inteiramente recuperado, o palacete manteve as mesmas linhas do passado.
Entre as próximas instituições a se instalarem na Praça está o Instituto Inhotim e a Casa Fiat.
Direto de Belo Horizonte.
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