Ética e Direito no ensino de moda

Ética e Direito no ensino de moda

10 de dezembro de 2013 Moda 0

01O ensino de moda já foi dirigido quase que exclusivamente ao papel do designer, mas não é mais esta a realidade. A evolução do setor criou demanda por outros tipos de treinamento e surgiu outra geração de instituições educacionais com foco em moda. A nova configuração de oferta de cursos e disciplinas nas escolas apenas reflete a formatação do negócio de moda na atualidade.

Para citar exemplos, o Condé Nast College of Fashion & Design,de Londres, lançado pela poderosa editora em 2013, oferece cursos em disciplinas como marketing de moda, relações públicas, styling e jornalismo de moda. No Brasil, tanto a demanda como a oferta de cursos voltados para os negócios de moda são fatos consumados. O mais recente, nesta expansão de ofertas, foi a chegada dos cursos e disciplinas voltadas para a fashion law, iniciada nos últimos anos, mas ainda uma novidade.

Faculdades de Direito e escolas de Negócios tradicionais acusaram a falta de instrução específica neste domínio no campo da Moda e estão introduzindo programas destinados a reduzir o déficit . A Fordham Law School , de Nova York, foi uma das primeiras a oferecer um curso que abrange direito de moda. De fato, há muitas questões legais nos negócios específicos da moda e nenhuma disciplina organizada para enfrentá-los. No que diz respeito às questões de propriedade intelectual, todos sabem como isto é inteiramente verdade.

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A Fordham oferece sete cursos sobre questões legais na indústria de moda , incluindo a Ética da moda. Com o apoio de Diane von Furstenberg e do Conselho de Estilistas de Moda da América , a escola também lançou o Instituto de Direito da Moda, oferecendo treinamento e assistência jurídica aos novos designers e profissionais.Em novembro, a Loyola Law School, de Los Angeles, também aprovou um programa semelhante. No Brasil, temos notícia de um evento acontecido em 2013, “A Estratégia do Novo – Desafios Jurídicos para o Desenvolvimento de Novos Negócios no Brasil”, organizado pela Direito GV, da Fundação Getúlio Vargas, de SP. Nele, os participantes puderam fazer um diagnóstico mais concreto sobre a falta de uma doutrina jurídica na área da moda. Sobre disciplinas específicas oferecidas no país não conseguimos maiores informações.

Fontes: http://www.businessoffashion.com/  e http://direitogv.fgv.br/

Imagens:

Condé Nast Colegge: http://www.independent.co.uk/

Cartaz do Fashion Law Institute

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