Iris Van Herpen é conhecida pela furiosa veia experimental. Além de atribuir caráter tecnológico aos materiais, ela chega a por em dúvida os limites do que pode ser considerado um tecido ou não, através da adoção de materiais resultantes da impressão digital e operando com aspectos metálicos e plásticos para materializar peças vestíveis. Vários trabalhos dela estarão expostos em “Iris Van Herpen: Transforming Fashion” mostra no Dallas Museum of Art, nos EUA.

Seu envolvimento profissional com a moda começou um ano antes de fundar a marca homônima, quando trabalhou com Alexander McQueen, outro criador visionário. Van Herpen une tecnologia, inovação e criatividade para criar obras multidisciplinares, difíceis de classificar apenas como roupas. 

O público que visitar o Dallas Museum of Art, do dia 21 de maio até 20 de agosto, poderá conferir de perto 43 criações dela voltadas para a alta costura. Nada menos que um espetáculo de alto teor iconoclasta e da mais refinada junção de técnicas incomuns, das artesanais às de alta tecnologia. Agustín Arteaga, diretor do Museu Eugene McDermott, afirma que a exposição “atrai não apenas pela moda, mas também mobiliza aqueles interessados ​​nos mundos da ciência, tecnologia e inovação”.

Entrar em contato com o trabalho de Herpen é uma dessas raras oportunidades de renovar o assombro diante do potencial inovador que a moda tem.