Do baú  Blue Man abriu a semana comemorando 40 anos de atividade e abrindo espaço para celebrar outras marcas icônicas do beachwear. Além disso, homenageou com estampas/retratos garotas e garotos que representaram a grife ao longo das últimas décadas. Tudo da melhor cepa da história da moda praia Brasil.

Maiôs e biquinis asa delta, que entraram para sempre na lista do “como é que um dia eu usei isso” fizeram aparição espanto, como parte do revival que rolou no Jockey Clube ontem.

Liquidificador Estreiando no Fashion Rio, e com direção criativa de Thais Losso e Marcos Kurtz, a Oh Boy! serviu salada mista e etno-pop, com resultado moda- jovem regada a japão ancestral e contemporâneo, cheerleaders e atletas universitários americanos.

Tipo chic  Outra estréia, a Sacada sentou a clientela na primeira fila para ver a coleção inspirada no Marrocos e recheada de peças atraentes. Coisa de comprar e usar, salpicada de dourados e rendas, como se esperava do desfile da marca, mas com graça nas proporções e boa técnica.

De navio  Com styling retrô e sutil da Lelê Toniazzi, as banhistas da New Order apresentaram coleção de tema fácil, o Náutico, fácil demais, na verdade, considerando o que a marca fez na ediçao passada, quando voou nas asas da Pan Air eencheu a passarela de aeromoças Courréges.

Mas as misturas de materiais como esta, entre nylon e juta, as bolsas compactas, estampadas com trama de cordas e nós variados, as bolsas-rede, bem bacanas, os mocassins dourados sobre plataforma de madeira, as sandálias de verniz, conchas e outros frutos marítimos garantem bons produtos para a marca de acessórios.

Acalmando as hipertensas  Patachou comportada e em tons pastel, como anunciavam as tendências globais. Sáo bem resolvidos os vestidos, os conjuntos de blusa e calça, de belo movimento por conta dos tecidos muito leves e dos cortes verticais das superfícies reconstruídas.

No saldo final, coleção bonita, feita no detalhe, usável e elegante, e apresentação faltando uma pitada de sal.

Tá valendo Alessa em rota de fuga para outra coisa que não é bem ela? Poderia ser dito assim, visto que sumiram de cena os excesso de tecidos e o ajuste entrou na pauta. Estão lá as estampas acumuladas em 10 anos de trabalho e resta, intacto, o direito dela ir aonde quiser. Neste ponto da transição, se é que é isso que é, nada ainda é icônico como foram os imensos vestidões e a irreverência do passado recente.

Fotos:  Agencia  Fotosite