Galliano: outro rei deposto?
Semana passada, o estilista Jonh Galliano, há 14 anos à frente da Dior, discutiu com um casal em um bar em Paris, foi acusado de antisemitismo e imediatamente suspenso das suas funções na veterana marca de luxo. Notável foi a rapidez da direção. Sempre aberta a todo tipo de extravagância do estilista, a Dior reagiu de maneira dura quando o assunto era preconceito. Desde que seja comprovado que foi mesmo este o tom da fala de Galliano, não há como não endossar a decisão, anunciada pelo CEO Sidney Toledano, que evitou como pôde qualquer vinculação com o teor do incidente. Se foi um porre infeliz, ou se Galliano fora das passarelas tem mesmo idéias tão tortas e curtas é a questão. Saber se ele volta a trabalhar para a Dior nem é tão importante. Às vésperas do desfile de Paris, ninguém se arrisca a afirmar de que maneira a coisa vai desenrolar.
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