Inhotim expõe novas aquisições
Ontem, dia 06 de setembro, o endereço da arte contemporânea mais cobiçado da atualidade abriu as portas para mostrar as últimas aquisições. Hoje vou apresentar apenas o trabalho da Marilá Dardot, mas fica anotado que, além da delicadeza conceitual e interativa do jardim de palavras que ela plantou no alto de uma das montanhas do parque, encorpam o acervo, a partir de agora, obras de Thomas Hirschhorn, Giusepe Penone,Eugenio Ditborn, Chris Burden, Isa Genzken e Chintia Marcelle, entre outros.
Um pequeno galpão, encravado no alto da montanha, dá acesso a pequenos vasos de cerâmica em formato de letras, terra, sementes e a todos os acessórios necessários para que o visitante se dedique á prática da jardinagem. Depois de fazer as escolhas e preparar a terra, é só sair caminhando pela encosta e plantar palavras na paisagem.
A obra “A origem da obra de arte”, de 2002, é da artista brasileira Marilá Dardot e é um convite irrecusável à interação do expectador. A idéia do discurso como ação fundadora é recorrente no trabalho dela e o título faz referência a uma conferência do filósofo Martin Heidegger de 1936, que se tornou um clássico no campo da Estética.
Ontem também foi inaugurada a loja de botânica do Instituto. É bom se preparar, à medida que crescem as atrações do Inhotim a visita de um dia já não é mais o bastante para dar conta do extenso roteiro.
V eja mais imagens.
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