Jean Vigo

Sábado passado, saturado de matar o tempo com avatares e detetives truculentos fui em busca de um antídoto. Comprei o Jean Vigo completo, o que significam apenas 4 filmes incluindo o irreparável Zero de Conduta.

Além dele, a caixa traz o A Propósito de Nice, documentário ácido e poético sobre o balneário francês,
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o Atalante, talvez uma das melhores abordagens sobre relacionamento amoroso que o cinema já fêz, (o casal na proa te lembra alguma coisa?)
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e Taris ou a Natação, documentário com tomadas elegantes e fora do padrão até hoje, que o diretor realizou sobre um nadador francês.

Todos eles foram realizados entre 1930 e 34, quando Vigo morreu aos 29 anos. Apesar da carreira curta e dos poucos filmes, não é difícil ver que ele deu o norte para o melhor do cinema francês e mundial.

O grande teórico do cinema do Jean Vigo é o crítico brasileiro Paulo Emílio Sales Gomes e os textos dele sobre o diretor acabam de ser republicados na íntegra pela Cosac Naify. Veja reação do François Truffaut quando leu este material:
“Passou por minhas mãos o manuscrito do mais belo livro de cinema que já li. Trata-se de um livro monumental sobre Jean Vigo, sua vida, sua obra.” François Truffaut, Cahiers du Cinéma, 1954.
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