Obra de Kehinde Wiley é hiper decorativa e engajada
A Stephen Friedman, galeria de Londres da qual gostamos bastante, recebe, até dia 16 novembro a mostra do artista americano Kehinde Wiley. Ele é filho de pai nigeriano e mãe texana. Esta é uma informação importante porque a obra de Wiley opera com questões raciais, retratando afro descendentes como figuras de pinturas históricas dos séculos XVII e XVIII. O trabalho atual chama-se “The World Stage: Jamaica”. Wiley reencena a história transformando a raça e o gênero da arte heroica do passado para repensar a a cena urbana contemporânea e como o negro aparece dentro dela. E faz isso de forma hiper decorativa e colorida. A combinação dessa visualidade extremada com o engajamento atraiu a atenção de Ricardo Tiscci, da Givenchy. Juntos eles colaboram no projeto “An Economy of Grace”. O resultado da parceria foi exibido em 2012 na Sean Kelly Gallery de New York. Eles escolheram pinturas do Louvre como inspiração para uma série de retratos de negros americanos vestindo roupas concebidas por ambos. Antes do país caribenho, Wiley já havia se dedicado a retratos feitos em outras partes do mundo, inclusive o Brasil. Em 2009 ele realizou a “The World Stage: Brazil”. A pintura acima é uma da série brasileira.
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