Kubrick em Paris
Na abertura do catálogo da exposição do Stanley Kubrick, na Cinémathèque, em Paris, o Martin Scorcese anota que os poucos filmes que o Kubrick fez valeriam para muitas vidas. A impressão ao sair da mostra é esta mesma. Kubrick tem um filme matricial para quase todos os gêneros: Spartacus para gladiadores e romanos em geral, 2001 para a ficção científica, Laranja Mecânica para violência, Barry Lyndon para filmes de época, O Iluminado para terror e por aí vai.
Vi toda a exposição no “ombro a ombro”, em salas lotadas e disputando o acesso aos textos, aos objetos de cena e maquetes. Valeu cada minuto, com direito a acesso aos projetos não realizados e outras preciosidades do diretor americano, que os franceses reverenciam nesta mostra excelente, que tem, inclusive, uma extensa documentação sobre o Napoleão, projeto irrealizado que o próprio Kubrick via como a chance de fazer o melhor filme já feito.
Nas imagens acima, objeto de cena do Laranja Mecânica, figurino das gêmeas do Iluminado, capacete e cabeça primitiva do 2001.
A Cinémathèque é um projeto de 2004 do Frank Gehry, e é uma atração à parte.
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