De frente para a Baía da Guanabara, encravado na zona portuária do Rio de Janeiro, o mais novo museu do país, o MAR, inaugura hoje, bancado pela inicativa privada Fundação Roberto Marinho) e nas mãos do crítico e curador Paulo Herkenhoff.

Abrindo uma matéria publicada hoje na Folha de São Paulo, Herkenhorff afirma:

“Não queremos um museu que seja vitrine, não é um museu dos grandes fetiches, dos recordes de aquisição, mas onde as coisas entram porque podem produzir algum sentido. É um museu de produção de pensamento.”

De olho no que ele detecta como um vácuo no panorama de museus no pais, e e de maneira crítica no Rio, ele anuncia um programa consistente (inclusive de aquisições) que deve contar com a participação da curadora Lisette lagnado. Também ela com experiência à frente da Bienal de São Paulo.

O projeto arquitetônico une dois prédios de períodos distintos. As atenções se voltam para a cobertura que avança sobre ambos. Trata-se de uma fina camada de concreto ondulado, projetada pela Jacobsen Arquitetura,  que contou com a participação, no processo de moldagem, de profissionais especializados em adereços das escolas de samba carioca. Um dos prédios abriga uma escola, a Escola do Olhar, o outro fica com o acervo. É hoje!