Mary Katrantzou e a estamparia incomum
Em franca ascensão, a designer Mary Katrantzou, que é de origem grega e desfila em Londres, ficou mundialmente conhecida em função do esplêndido trabalho com estamparia digital. Nas mãos dela a estamparia deixa de ser meramente visual e passa a definir volumes e cortes na modelagem, como parte da construção de uma silhueta particular e a favor de uma roupa cuja estética beira o surreal. A cada estação ela também modifica o tema e o papel da estampa na coleção. Em 2011 Mary faturou o Emerging Talent Briths Award e entra em 2012 com o pé direito. Veja alguns momentos do trabalho dela.
Looks do último desfile em Londres, verão 2013.
Para compor estas imagens hiperrealistas e delirantes ela usa objetos obsoletos, como máquinas de escrever, colheres, garfos, relógios e telefones, mesclados com arabescos decorativos, flores e laços.
Esses vestidos foram desenvolvidos para a coleção de verão da Top Shop. A assinatura inconfundível na estamparia e na silhueta foi amenizada para o ambiente comercial da rede de lojas.
Bolsa ampliada na Collete, Paris, em evento realizado em janeiro para anunciar a parceria com a Longchamp. A estampa é Katrantzou.
Detalhes do Verão 2011. Katrantzou abusou do tromp l´oeil nessa coleção em que a estampa é paisagem e adornos decorativos de interiores. A modelagem acompanha o simulacro e o resultado é teatral, desconcertante e é também sem paralelos na produção atual.
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