METAIS: FUNCIONALIDADE E ESTÉTICA EM MILÃO
Há quem empregue metais na coleção associando-os a imagens de força e poder. Há quem os explore como um básico indispensável em peças funcionais, e há quem os transforme, inventando novas formas e funções para peças feitas com eles.
NO MOMENTO, PEÇAS DECORATIVAS E FUNCIONAIS DE METAL ESTÃO ENTRE OS PRINCIPAIS ITENS NOS DESFILES DE MILÃO. É O METAL QUE DÁ PERSONALIDADE AO ACESSÓRIO, ADORNA E VIABILIZA O FUNCIONAMENTO DA BOLSA, FAZ O CALÇADO SER ALGO ALÉM DE ÚTIL. TAMBÉM NO VESTUÁRIO O USO É FARTO E CRIATIVO. SELECIONAMOS QUATRO GRANDES MARCAS QUE ATESTAM ESTA OBSERVAÇÃO.
A Bottega Veneta usa banho escurecido e opera com peças que, na maioria, já estavam no repertório da marca. Não é o caso nos acessórios. Dá uma olhada neles e nos enormes tamancos tacheados. É o uso básico bem coordenado.
Dolce & Gabbana introduz alguns novos enfeites, figurativos e em formato de pequenos espelhos. Usou vários berloques na correntaria, novos saltos e não economizou na quantidade de metais na hora de cobrir as superfícies. É o metal decorativo e poderoso.
A Fendi explora a função. Às vezes dá caráter decorativo até a um enorme rebite de apelo industrial, como na sandália de frente cheia. Os ilhoses praticamente definem o vestuário, abrindo caminho para os grandes pespontos que contornam casacos e outras peças. O mesmo acontece nas bolsas.
Era de se supor que a Gucci, nesta nova fase nerd/romântica, concedesse menos espaço aos metais. Não foi o que aconteceu. Deixando a imagem de poder para trás, o uso dos metais adequou-se inteiramente a nova personalidade da marca. Confira a delicadeza dos brincos e anéis, o sabor vintage que o metal confere aos cravos no vestuário, cintos e bolsas. Mesmo os spikes dourados nos calçados tem outra conotação.
Compartilhe a sua opinião!
Seu e-mail não ficara público. Campos requeridos estão marcados com *