O CENTENÁRIO DE IRVING PENN
Por quase setenta anos de carreira, Irving Penn foi provedor de um minimalismo estético meticuloso e intimista, que fizeram dele um dos mais importantes fotógrafos do século XX. Em abril de 2017, ano que marca o centenário de seu nascimento, o Metropolitan Museum of Art de Nova York, em colaboração com a The Irving Penn Foundation, inaugurou a maior exposição sobre o artista. A boa notícia é que a mostra aporta no Brasil no ano que vem.
Bastava um fundo acinzentado, um pouco de introspecção e um detalhismo incomum para que Irving Penn fizesse nascer a característica pela qual recebeu a alcunha de visionário. O estilo na linha “fotografe como se ninguém estivesse olhando” não foi palatável ao gosto teatral da mítica Diane Vreeland, mas fez história na Vogue, ao longo de mais de cem capas. Retratou celebridades e anônimos na mesma linha de expressão. Em projetos paralelos, manipulou a natureza morta quase como uma contrapartida à vivacidade de nuances que captava nas modelos com quem costumava trabalhar. Deixou como legado um arsenal de retratos emblemáticos. Sem dúvida, é um dos poucos fotógrafos que fez escola.
Em abril desse ano, o MET de Nova York inaugurou a Irving Penn: Centennial, exposição que aborda a vida e a obra de Irving através de um passeio cronológico por sua dinâmica carreira. A exposição abriga mais de 150 fotografias doadas ao museu pela The Irving Penn Foundation e pode ser conferida até o dia 30 de julho. Depois, em setembro, viaja para o Grand Palais, em Paris, chegando a São Paulo, provavelmente, no primeiro semestre do ano que vem.
Compartilhe a sua opinião!
Seu e-mail não ficara público. Campos requeridos estão marcados com *