Betty Page, talvez, seja uma das mais conhecidas referências quando o assunto é Pin Ups. Estrela durante a década de 1950, seu título de “Miss Pin Up Girl do Mundo” não deixa dúvidas da força que a sua imagem exerce sobre o tema. Tão marcante quanto elas, outras atrizes e modelos são lembradas no seleto grupo dessas belas garotas atrevidas; Lauren Bacall, Esther Williams, Jayne Mansfield, Brigitte Bardot, Kim Novak, e atualmente Dita Von Teese e Verônica Varlow, entre outras.

As origens do fenômeno remontam ao início de 1900 quando uma garota bonita, especialmente as pintadas nos cartazes, era chamada pela gíria de “cheesecake”. Com o passar das décadas esses cartazes com belos corpos femininos passaram a ser fabricados em massa, com fotos ou desenhos, e eram usados para levantarem a moral das tropas durante a segunda guerra. O fato de esses cartazes serem feitos para pendurar, em inglês pin-up, é que auxiliou na formação do termo.

Das fotos para os desenhos, as sex symbols ganharam contornos de Charles Dana Gibson, Gil Elvgren e George Petty (com as Petty Girls).  No Brasil, são as Garotas do Alceu que desempenharam papel parecido nas páginas da revista O Cruzeiro. Nos anos de 1940 e 1950, elas definiram o imaginário da garota carioca, sensual e cheia de curvas.

O inverno 2012 promete um amplo leque de produtos que temperam o retro de estações passadas com o veneno destas garotas maliciosas. Em voga há algumas estações, o estilo prova que ainda existe muito a ser explorado nas décadas de referência, e as Pin Ups dos anos 50 são a expressão mais apimentada desta verdade.

A coleção da Givenchy, por exemplo, é repleta de estampas de Betty Page. No Brasil, marcas importantes endossaram a onda global. Para interpretar a sua Pin Up, a Santa Lola convidou a super modelo Freja Beha e a Arezzo transformou a apresentadora Sabrina Sato na estrela da campanha encarnando a eterna Betty Page.