O MALBA
É nele que está a maior e melhor coleção de arte do século XX de Buenos Aires. Mais uma vez trata-se de um conjunto de obras definido pela iniciativa de um indivíduo, o Eduardo Constantini, e, mesmo que a partir de um acervo mais extenso e consistente, as observações que me ocorreram na visita a Colleccion Fontabat voltaram a fazer sentido. O recorte, abarcando a produção do Uruguai, Argentina, Brasil, e Chile, sobrando para o México, um pouco arriba, implica em comparativos em termos cronológicos, e na busca de afinidades ou diferenças que dêem sentido a ele. Sem a menor idéia de como os acervos se organizavam na Argentina, como já admiti, voltei a me surpreender com a abordagem da história da arte a partir deste eixo Mercosul-estendido-ao-México. Tem coisas boas, entre elas o Abaporu, mas me espanto com a figuração pesada, derivada dos muralistas mexicanos, e que abre caminho para um surrealismo tardio. Mesmo essa parte, abundante na arte dos hermanos, sob a ótica histórica de uma produção latina, vale a pena.
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