O passado como presente
No Metropolitan Museum de Nova York, setenta obras de trinta e cinco artistas contemporâneos chineses comparecem na mostra Art Ink: o Passado como Presente na China Contemporânea. Os trabalhos estão agrupados em quatro temáticas: a palavra escrita, novas paisagens, abstração, e além do pincel. A tradicional arte caligráfica chinesa é apresentada em nova chave, sujeita a reinterpretações radicais.
Entre os artistas escolhidos aparece o performer Zhang Huan, conhecido por trabalhos fortes, que repensam relações socioculturais através do corpo, apresentado em condições extremas, muitas vezes dolorosas, para observar as convenções da cultura que o rodeia.
No entanto, são as suas obras que fazem referência à artes caligráfica do passado que chamam a atenção na exposição. Family Tree é composta de nove retratos em seqüência documentando o processo de três calígrafos que transcreveram para o rosto do artista uma série de nomes e narrativas até que a acumulação tornou-se uma massa indistinguível de preto. Uma teia de relações sociais e culturais sobrepostas ao indivíduo.
No Metropolitan de NY até abril de 2014
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