Bienal do Mercosul já aberta
Ontem, dia 09, a Bienal abriu as portas para jornalistas e convidados circularem livremente pelas obras espalhadas pelo Cais do Porto, Margs, Centro Cultural Santander e outros pontos do centro de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Foi uma ótima oportunidade para ver os trabalhos sem o atropelo das aglomerações. E elas virão, felizmente, pois o público comparece em peso às mostras na cidade, escolado por oito edições da Bienal e pelas fortes ações pedagógicas que acontecem dentro de cada uma delas.
A curadoria geral é do colombiano José Roca, mas ele conta com colaborações de peso, caso da veterana Aracy Amaral, na mostra Além Fronteiras. A Bienal gira em torno do que o título define como Ensaios de Geopoética. Fronteiras de linguagens, fronteiras físicas e simbólicas, e como a arte contemporânea vê as questões de território e mapeamento é o assunto, nervosamente atual.
Por enquanto fico com o trabalho do japonês Tatzuo Nishi. Ele encravou um pequeno quarto na fachada da prefeitura da cidade, incorporando o relógio da torre, elementos decorativos e bustos de figuras históricas ao ambiente doméstico.
O acesso é feito pelo exterior. É preciso escalar uma grande estrutura de metal para entrar em contato com este insólito cruzamento entre o público e o privado.
Hoje a Bienal abre geral, e volto lá para ver gente circulando e travando contato com as obras. Um privilégio que sempre me parece raro e estimulante. Aguardem mais Bienal nos próximos dias.
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