Para ver na 9ª Bienal do Mercosul: Luis Roque
Em Porto Alegre, o trabalho de Luiz Roque para a 9ª Bienal do Mercosul é uma ficção científica que trata de um tempo futuro, no qual a mudança de gênero foi “despatologizada”, fazendo do indivíduo o único responsável sobre o destino de seu próprio corpo. Ele tomou como ponto de partida estudos da filósofa queer Beatriz Preciado, conhecida pela defesa dos direitos de qualquer ser humano de transformar o seu, buscando atender à natureza de seus desejos, e não mais à biológica. Conversas com o Programa de Transtorno de Identidade de Gênero da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e com o Centro de Engenharia Mecatrônica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), levaram o artista a conceber o filme de ficção científica Ano branco. É um dos projetos encomendados pela Bienal a artistas convidados a trabalhar em colaboração com indústrias e centros de pesquisa. Roque passou um mês na PUCRS. Na Engenharia, envolvido com estudos sobre automação e robótica. Foi lá que ele encontrou imagens e referências para o robô/personagem de sua ficção científica. A produção do artista fica entre cinema, fotografia e artes visuais.
Imagens: do filme e do artista.
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