Pedro Lourenço doma veia experimental para a Daslu
Uma pequena sala em reforma, com fios pendendo do teto, piso inacabado e paredes sem pintura , encravada nas despendências da Villa Daslu, abrigou a estréia da coleção que o estilista apresentou em Paris. Na verdade, quase isso. Pedro mesclou peças usáveis á proposta, e o que era radicalmente futurista, um exercìcio original de mostrar e esconder o corpo e de unir materiais de naturezas diferentes , transformou-se em uma exibição do lado comercial dessa produção. É verdade que saiu de cena a veia experimental, mas nem por isso era menos competente o que se viu por lá. Na coletiva pouco antes do desfile, afiando o discurso ainda em construção, o rapaz falou sobre a necessidade de melhoras na indústria nacional de moda e deixou claro o que estava por vir.
Não era mesmo o que mostrou em Paris (acima) mas não frustou as expectativas de quem aposta nele como o criador made in Brazil do momento.
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