Prada é doce em Milão. Só que não.
Haja fôlego. E haja também o que existe de sobra para que Miuccia Prada faça o que faz: controle criativo. É o que ela tem e é o que lhe permite ir e vir para onde deseja a cada temporada.Desta vez, nem precisou ir longe. Recorreu a elementos hiper conhecidos, para realizar esta coleção memorável. A ressonância é dos anos 60, a cartela aparentemente doce é de tons pastel, os vestidinhos são cândidos e de alcinha.
E ainda tem prosaicos conjuntinhos de blazer de abotoamento trespassado usado com calça ou saia, broches, rabos de cavalo, botas e sapatos bonecas de salto quadrado e altura média. Sabe-se lá como, Miuccia confere tamanha estranheza a este repertório que fica difícil entender como ela consegue o feito.
Bem… nada é assim tão comum como se supõe. As proporções são singulares, os adornos desconcertantes, os materiais surpreendentes.
É sob a aparência ingênua que estão as pistas para entender porque essa roupa, afinal de contas, não é tão inofensiva como se pode supor à primeira vista.
Compartilhe a sua opinião!
Seu e-mail não ficara público. Campos requeridos estão marcados com *