PREMIAÇÕES NA BIENAL DE VENEZA
O júri da 57ª Bienal de Veneza concedeu o Leão de Ouro de Melhor Participação Nacional para o pavilhão da Alemanha, ocupado por uma performance/instalação de Anne Imhof, descrita como provocativa e sombria. Ou como disse o presidente do júri, Manuel Borja-Villel “uma instalação poderosa e perturbadora que coloca questões urgentes sobre o nosso tempo”.
Com o pavilhão guardado por cachorros, a performance que trata de sociedades supervigiadas e intolerância é desenvolvida por um grupo vestido de preto. Parte dela acontece sob os pés dos espectadores -em sala com piso de vidro- e parte se espalha pelos espaços com os intérpretes estabelecendo contato visual intenso com os visitantes enquanto dançam e se movimentam no ambiente beirando a assepsia de um hospital ou a frieza de uma prisão.
O segundo prêmio para um pavilhão nacional ficou com o Brasil. A mostra é da artista Cinthia Marcelle (veja mais) e a curadoria é do Jochen Volz.
O Leão de Ouro de melhor artista foi para o artista também alemão Franz Erhard Walther, de 77 anos.
O Leão de Prata foi para o artista multidisciplinar Hassan Khan, de origem egípcia, por uma instalação sonora imersiva.
O Golden Lion for Lifetime Achievement, que tem sido concedido a uma artista feminina cujas contribuições tenham ficado sem reconhecimento, foi para a pintora e performer americana Carolee Schneemann, conhecida por peças de referência da arte feminista.
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