No mesmo período em que a Bienal de São Paulo abre as portas, a Galeria Luisa Strina dá a partida na “Primeira e Última”, mostra que reúne trabalhos inéditos e históricos de artistas brasileiros e estrangeiros organizada por Rodrigo Moura, curador da Paralela 2008 (SP) e do Instituto Inhotim (MG). A curadoria gira em torno da idéia do monumento e do não monumento. “…discutir a permanência do marco e o limite desse símbolo, que é a ruína” é um trecho da fala do curador.

Sobre o assunto, lembrei-me  de um trecho de texto do Robert Smithson: “Em vez de nos fazer lembrar o passado, como os monumentos antigos, os novos monumentos parecem fazer-nos esquecer o futuro”. Mas isso é que veio à minha cabeça. Sobre o que vai na do R. Moura, é esperar para ver o que vem por aí. Entre os artistas participantes estão Alain Resnais e Chris Marker, Alexandre da Cunha, Cildo Meireles, Erika Verzutti, Matheus Rocha Pitta, Pedro Motta e Tonico Lemos Auad.

A Luiza Strina, galeria de longa história no circuito, muda de endereço e inaugura o novo com a exposição. Atento, o curador Rodrigo Moura inclui esta passagem de um espaço físico a outro no contexto da curadoria. Abertura: 19 de setembro. Aberta à visitação de 20 de setembro a 17 de dezembro na Galeria Luiza Strina, em São Paulo. Imagens: obra Tonico Lemos Auad, cortesia Stephen Friedman Gallery; obra Alexandre da Cunha, cortesia Galeria Luiza Strina; o curador Rodrigo Moura.