Primeiro dia da São Paulo Fashion Week
Quatro desfiles acionaram a engrenagem fashion.
A Animale trouxe trouxe decoração preciosa e veludos da Rússia Czarista para fazer coleção suntuosa, um misto de exuberância e falta deliberada de acabamentos. A opulência à antiga disfarçou o experimentalismo que normalmente a Priscila Darolt imprime aos desfiles da marca. Os vestidos de cintura baixa, em débito com os anos 20, e os macacões molengas estão entre as melhores peças.
Thyerry Mugler dos anos 80, sportswear e texturas lunares alimentam a equilibrada coleção do Eduardo Pombal para a Tufi Dueck. Comprimentos no joelho, e superfícies trabalhadas a serviço de uma silhueta simplifcada marcaram a apresentação. A melhor do dia.
A Cori assumiu a veia de marca de base clássica e encarou coleção baseada no universo da montaria. Tudo muito bem proporcionado na modelagem, materiais atraentes e um indisfarçavel jeito Hermé de ser, com vistosos acessórios de couro estruturado em cores quentes acentuando a impressão.
A Osklen levou discurso eco para a passarela evocando a Rio 92 e anunciando a Rio+20. A marca é chegada a ações sustentáveis e a aproximação com o tema soa autêntica . Além disso, a roupa que mistura uniformes militares a cores vivas e cortes experimentais envolve materiais pensados e produzidos de acordo com a cartilha eco. A receita resulta em silhueta ampliada na parte superior por grandes capuzes. Os acolchoados e tecidos encorpados macios reforçam a pauta do conforto urbano, no caso, temperado por esporte e guerrilha.
Imagens: Agencia Fotosite
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