2012 está chegando ao fim e, como o mundo não acabou, podemos, ao menos, nos dar ao luxo de fazer nossos fins particulares. Aproveitamos a sobrevida para encerrar o ano com uma seleção de 8 posts aqui do blog que merecem ser lembrados!

Coisas que se pode fazer com uma cadeira

Objeto preferido do design de ontem e de hoje, a cadeira tem  trajetória de peso também no terreno da arte. Esta acima é do brasileiro José Bento e a aparência despretensiosa esconde uma idéia engenhosa, desafiando a idéia de coesão da forma. Na verdade ela é toda montada com pedaços de ímã e permanece estruturada apenas em função do magnetismo das partes.
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Considerações sobre a roupa do rei

Atualmente, cada um é que sabe a finalidade da roupa que usa e quais foram as motivações que determinaram a escolha de uma ou de outra.Para Luis XIV, que era o rei da França, roupa era para reafirmar a condição divina e não deixar a menor dúvida disso.
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O poder brando da Inglaterra

Quem tem acompanhado a moda, tanto nacional quanto internacional, sabe que os anos 1960 serão o ponto alto da próxima estação. Como a moda, arte, cultura e design andam juntos esperamos um grande revival da década que foi crucial para revolucionar a cultura.
A Inglaterra teve um papel importante na cultura durante a década de 1960 e, de acordo com pesquisas, o país, atualmente, exerce mais influência no comportamento e na cultura global do que qualquer outro país do mundo.
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Moonrise Kingdom

Wes Anderson, em filmes como “A Vida Marinha com Steve Sissou”, “O Excêntricos Tenenbaums”ou na animação “O Fantástico Sr. Raposo”, criou universos particulares com uma estética retrô, sem ser exatamente datada, para que seus personagem ganhassem a liberdade que mereciam.
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Jan Kriwol e as imagens

O polonês Jan Kriwol é um fotógrafo que transita com surpreendente facilidade entre a linguagem comercial e a pessoal. As imagens que ele cria são aproveitadas pela clientela, que “compra” as idéias do rapaz evitando direcionar o trabalho. Essa independência tem rendido grande visibilidade para Kriwol.
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Uma estante que cresce junto com a sua biblioteca

REK é o nome dessa estante desenhada por Reinier de Jong. Quantos mais livros você tiver, mais ela pode crescer. Como tudo neste mundo é claro que tem um limite para a expansão, mas a idéia e a realização são perfeitas.
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O vestido de rolo

Lá estava eu, pasmo pela milésima vez diante do engenho da criação popular. Percebendo meu interesse, o professor que me guiava na visita ao Mercado Central de Fortaleza adiantou: “são vestidos de nó, ou vestidos de rolo. O corte deles é enviesado, veja só, depois são enrolados assim como ela está fazendo” (sem ser convocada, a vendedora executava os movimentos de demonstração em sintonia com a fala dele) “e transformam-se nesses vestidos que são muito fáceis de carregar e de guardar. Eles vestem praticamente qualquer tamanho.”
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Raf Simons filtra Dior para o presente

Raf Simons é um um homem do seu tempo, até agora nunca demonstrou ter nostalgias aristocráticas, nem se deixou levar pela dimensão operística do desfile espetáculo, e todo mundo sabe que ele gosta tanto das idéias quanto das formas . No caso delas, nessa primeira coleção que o belga aprontou para a Dior, subsituindo ninguém menos que o John Galliano, elas não poderiam ser mais Dior. Os ombros de fora, as saias infladas e deslumbrantes, encimadas por partes superiores modeladas ao corpo, os pepluns trabalhados, as flores ricamente bordadas, tudo isso é herança do mestre. As cores, a maneira espartana de lidar com o luxo, quase um paradoxo à primeira vista e um deleite na hora de avaliar a qualidade e o conjunto, as calças justas e retas usadas com casacos acinturados, tudo isso já é radicalmente Raf Simons.
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Até 2013!